Garoa + Samuel Martins Coelho + Nuno Preto
15 out 2024 – 19h
reservas: hot@hotelier.com.pt
Garoa é um duo Lisboeta com experiência em trânsito transatlântico, Raphael Soares, carioca radicado em Lisboa desde 1997, na bateria e percussão e Henrique Dias, paulistano recém chegado à cidade alfacinha, no piano, sintetizador e percussões. Garoa é um chuvisco denso e persistente, que não cai, flutua. Com essa imagem em mente Garoa Flutua é o nome do seu primeiro registro, 7 temas gravados entre Agosto e Novembro de 2023 que criam um mundo que paira entre o jazz e a música mais atmosférica, quando a música assenta no chão é por breves instantes e com uma vontade de ginga, os pés nunca estão presos. Se Brian Eno e Jon Hassel fossem tropicalistas certamente o famoso 4th world seria Garoa. Sun Ra também não ficaria indiferente, um olho no espaço o outro na Garoa.
Nuno Preto é encenador, escritor, ator e músico. Foi membro fundador, ator, encenador e dramaturgo do Mau Artista. Trabalhou como intérprete com diferentes encenadores e projetos embora o seu percurso seja mais marcado pela permanência nas estruturas que integra. Fez parte do Teatro da Palmilha Dentada até deixar de fazer parte, mas está tudo bem. Colaborou com o Teatro Oficina de 2017 a 2020 como formador e como ator nos espetáculos Teatro da Alma e Arte da Comédia, com direção de João Pedro Vaz, e dirigiu Retábulos no contexto dos Festivais Gil Vicente. Colaborou com o Museu do Porto como criador associado nos programas Escuta e Deriva e na coordenação e criação de conteúdos da Rádio Estação nos anos 2020, 2021 e 2022. Tem, com Samuel Martins Coelho, um projeto de paisagens sonoras. Foi ator em cinema e TV em Mosquito, Nothingness Club, A Pedra Sonha Dar Flor, Causa Própria, A Síbila, Histórias Da Montanha, Lusitânia, Corno Do Centeo, mas, neste último, foi só porque sabia remar um barco sem risco de virar. Faz música para alguns projetos de dança. Com Daniela Cruz, criou o colectivo ESPAÇO INVISÍVEL, estrutura de criação e mediação cultural com a qual realiza diferentes criações artísticas e implementa programas participativos. Mas esta é a biografia fake, porque, nos últimos 20 anos, esteve fora de Portugal. Ter um irmão gémeo serviu para enganar as pessoas com que se cruzava na rua e nos trabalhos onde “aparentemente” aparecia.
Samuel Martins Coelho tem feito um percurso de descoberta e constante reinvenção da sua linguagem musical. Com raízes na música clássica, tem vindo a desenvolver uma linguagem muito própria, utilizando diversas fontes sonoras. O seu trabalho atravessa vários géneros e universos musicais, desde a música clássica à música conceptual, experimental e à improvisação. A sua actividade artística desenvolve-‐se em vários projectos, tais como: Samuel Martins Coelho, EL RUPE Estranhofone, Mods Collective, Space Ensemble Escola do Rock ,Pata Fisica, colaborando também nos projectos Ondamarela , NACO, Miguel Ramos ,Gnomon , Hot Air Baloon e Atic, tendo diversos discos editados. Nos últimos anos tem colaborado como diretor musical, compositor e instrumentista com companhias de teatro como Teatro Experimental do Porto, Máquina Agradável, e Comédias do Minho. Teatro Oficina. Desenvolve actividades com comunidades e lidera intervenções musicais criativas, dirigidas a crianças e ao público em geral, colaborando com vários artistas da área da dança, do teatro e da performance. Em 2017 foi artista residente do AiR Programme, em Malta (Gozo), no âmbito do programa da Fondazzjoni Kreattivitá e Valletta 2018 (Capital Europeia da Cultura). Estudou violino na Escola Profissional Artística do Vale do Ave e na Academia Nacional Superior de Orquestra (Lisboa). Participou no II Curso de Formação de Animadores Musicais do Serviço Educativo da Casa da Música, tendo colaborado como facilitador nos cursos posteriores. Também na Casa da Música realizou workshops de “Soundpainting”, “Sons do Dia” (Marc Ducret), “General Skills in the Class Room” (Sam Mason, Tim Steiner) e o seminário de Gamelão (Andy Canning). Fez parte da Banda Sonora da curta –metragem de Regina Pessoa “Tio Tomás a contabilidade dos dias” desde a estreia internacional em Junho de 2019 na Croácia. O filme foi já distinguido no festival de cinema de Annecy, em França, com o prémio especial do júri, nofestival Animamundi, no Brasil, ou nos Caminhos do Cinema Português, em Coimbra. Foi também candidato às nomeações para os Óscares. venceu a corrida para o galardão de melhor curta-metragem nos prémios Annie Awards.
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Garoa is a Lisbon duo with experience in transatlantic transit, Raphael Soares, a carioca living in Lisbon since 1997, on drums and percussion and Henrique Dias, a São Paulo native recently arrived in the city of Alfacinha, without piano, synthesizer or percussion. Drizzle is a dense and persistent drizzle, which does not fall, but floats. With this image in mind Garoa Flutua is the name of his first record, 7 songs recorded between August and November 2023 that create a world that hovers between jazz and more atmospheric music, when the music settles on the floor it is for brief moments and with a desire to sway, the feet are never trapped. If Brian Eno and Jon Hassel were tropicalistas, the famous 4th world series Garoa would certainly be the case. Sun Ra would not remain indifferent either, one eye on space or the other on Drizzle.
Nuno Preto is a director, writer, actor and musician. He was a founding member, actor, director and playwright of Mau Artista. He worked as an interpreter with different directors and projects, although his career is more marked by his stay in the structures he integrates. He was part of Teatro da Palmilha Dentada until he stopped being part of it, but everything is fine. He collaborated with Teatro Oficina from 2017 to 2020 as a trainer and as an actor in the shows Teatro da Alma and Arte da Comédia, directed by João Pedro Vaz, and directed Retábulos in the context of the Gil Vicente Festivals. He collaborated with the Porto Museum as an associate creator in the Escuta and Deriva programs and in the coordination and creation of content for Rádio Estação in the years 2020, 2021 and 2022. He has, with Samuel Martins Coelho, a soundscapes project. He was an actor in film and TV in Mosquito, Nothingness Club, A Pedra Sonha Dar Flor, Causa Própria, A Síbila, Histórias Da Montanha, Lusitânia, Corno Do Centeo, but, in the latter, it was only because he knew how to row a boat without the risk of capsizing . He makes music for some dance projects. With Daniela Cruz, he created the ESPAÇO INVISÍVEL collective, a structure for creation and cultural mediation with which he carries out different artistic creations and implements participatory programs. But this is a fake biography, because for the last 20 years he has been outside of Portugal. Having a twin brother served to deceive the people he met on the street and at work where he “apparently” appeared.Samuel Martins Coelho has been on a journey of discovery and constant reinvention of his musical language. With roots in classical music, it has been developing its own language, using different sound sources. His work crosses various genres and musical universes, from classical music to conceptual, experimental and improvisational music. His artistic activity is developed in several projects, such as: Samuel Martins Coelho, EL RUPE Estranhofone, Mods Collective, Space Ensemble Escola do Rock, Pata Fisica, also collaborating in the projects Ondamarela, NACO, Miguel Ramos, Gnomon, Hot Air Baloon and Atic, having released several albums. In recent years he has collaborated as a musical director, composer and instrumentalist with theater companies such as Teatro Experimental do Porto, Máquina Agradável, and Comédias do Minho. Theater Workshop. It develops activities with communities and leads creative musical interventions, aimed at children and the general public, collaborating with various artists in the areas of dance, theater and performance. In 2017 he was resident artist at the AiR Programme, in Malta (Gozo), as part of the Fondazzjoni Kreattivitá and Valletta 2018 (European Capital of Culture) program. He studied violin at the Escola Profissional Artística do Vale do Ave and at the Academia Nacional Superior de Orquestra (Lisbon). He participated in the II Training Course for Musical Animators at the Casa da Música Educational Service, having collaborated as a facilitator in subsequent courses. Also at Casa da Música there were workshops on “Soundpainting”, “Sons of the Day” (Marc Ducret), “General Skills in the Class Room” (Sam Mason, Tim Steiner) and the Gamelan seminar (Andy Canning). He was part of the Soundtrack of Regina Pessoa’s short film “Uncle Tom the Account of Days” since its international premiere in June 2019 in Croatia. The film has already been distinguished at the Annecy film festival, in France, with the special jury prize, at the Animamundi festival, in Brazil, or at the Caminhos do Cinema Português, in Coimbra. He was also a candidate for Oscar nominations. won the race for best short film at the Annie Awards.
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Donativo para os músicos – 5 a 10 euros.
Para quem quiser, há jantar (vegano) – 7 euros.
Lotação limitada. Reserva aconselhada.
reservas: hot@hotelier.com.pt
Donation to musician – 5 to 10 euros.
Anyone who wants to stay for dinner (vegan) – 7 euros.
Limited seating. Reservation advised.