Pedro Alves Sousa & Violeta Azevedo
18 abr 2025 – 19h
reservas: hot@hotelier.com.pt

Pedro Alves Sousa
Saxofonista de rodagem imparável e energia vital para diversas movimentações nesta e noutras cidades, reconhece-se a Pedro Sousa uma capacidade tão rara quanto natural de habitar e confundir diversas esferas musicais, que na passagem pelo jazz em várias formas, pela eletrónica mais arisca, pelo rock enviesado e improvisações sem nome nem lugar nunca perde o acervo e cunho pessoal dos mais honestos e inconformados.|Nascido em 1986 em Lisboa, Pedro Sousa licenciou-se em escultura na Faculdade de Belas Artes em Lisboa, entre 2005 e 2009. Começou na música aos 17, e fez o seu primeiro concerto aos 19. A tocar guitarra elétrica e eletrónicas, foi membro fundador dos OTO – trio de música eletrónica improvisada, com concerto de estreia em 2008 no instituto de Serralves. Atualmente, apresenta o seu trabalho maioritariamente como saxofonista, ramificando-se também em outras áreas como a composição e produção, fotografia, escultura, instalações e performance. Para além de participar na música em nome próprio, fundou bandas como Má Estrela, EITR, Rajada, Falaise, Canzana, Betas, Espaço Emocional, OTO, um quarteto com o qual mantém estreita colaboração (João Lencastre, Rodrigo Pinheiro e Hernani Faustino) e vários duos, como com David Maranha ou Simão Simões. É co-fundador, ainda, da Casa Futuro, Peter Gabriel Duo, Ferrandini-Sousa-Pinheiro trio, Pão e Performance Colectiva (Gabriel Ferrandini, Maria Reis, Rudi Brito, André Cepeda). Participa também em várias bandas, como Caveira, Volúpias das Cinzas, Serpente.
Tendo colaborado com nomes como Evan Parker, RP Boo, Phil Niblock, Sei Miguel, Rafael Toral, Mão Morta, Alexander Von Schlippenbach, Thurston Moore, Johan Berthling, Peter Evans, Marching Church, Glockenwise e Black Bombaim, Pedro Alves Sousa apresenta uma variedade de influências e complementariedades que vão do drone à música eletrónica (nas suas mais variadas formas), do rock à música tradicional, do experimental ao improviso, aglutinando tudo num contínuo que é a procura por um discurso e linguagem própria.
—-
A relentless saxophonist with vital energy for various movements in this and other cities, Pedro Sousa is recognized as having a rare and natural ability to inhabit and confuse different musical spheres, which, in its passage through jazz in various forms, through the most risky electronics, through biased rock and improvisations without name or place, never loses the personal heritage and stamp of the most honest and nonconformist. |Born in 1986 in Lisbon, Pedro Sousa graduated in sculpture from the Faculty of Fine Arts in Lisbon, between 2005 and 2009. He started playing music at 17, and gave his first concert at 19. Playing electric guitar and electronics, he was a founding member of OTO – an improvised electronic music trio, with its debut concert in 2008 at the Serralves Institute. Currently, he presents his work mainly as a saxophonist, also branching out into other areas such as composition and production, photography, sculpture, installations and performance. In addition to participating in music under his own name, he founded bands such as Má Estrela, EITR, Rajada, Falaise, Canzana, Betas, Espaço Emocional, OTO, a quartet with which he maintains close collaboration (João Lencastre, Rodrigo Pinheiro and Hernani Faustino) and several duos, such as with David Maranha and Simão Simões. He is also the co-founder of Casa Futuro, Peter Gabriel Duo, Ferrandini-Sousa-Pinheiro trio, Pão and Performance Colectiva (Gabriel Ferrandini, Maria Reis, Rudi Brito, André Cepeda). He also participates in several bands, such as Caveira, Volúpias das Cinzas and Serpente.
Having collaborated with names such as Evan Parker, RP Boo, Phil Niblock, Sei Miguel, Rafael Toral, Mão Morta, Alexander Von Schlippenbach, Thurston Moore, Johan Berthling, Peter Evans, Marching Church, Glockenwise and Black Bombaim, Pedro Alves Sousa presents a variety of influences and complementarities that go from drone to electronic music (in its most varied forms), from rock to traditional music, from experimental to improvisation, bringing everything together in a continuum that is the search for a discourse and language of its own.
https://futurofamiliar.bandcamp.com/
PEDRO ALVES SOUSA – BANDCAMP
Violeta Azevedo
O universo de Violeta Azevedo faz-se de experimentação, composição e improvisação. A flautista transversal fala de um plano híbrido e ambient, com tudo o que essa palavra evoca de indizível e etéreo; o seu surrealismo faz-nos imaginar Brian Eno ou William Basinski, até certo ponto. Através da sua orquestra de pedais electrónicos, em conjunto com a flauta e a voz, molda uma nova série de mundos abstratos; mergulhos sónicos de cabeça. Integra o supergrupo Septeto Interregional e já trabalhou com Aurora Pinho, Filipe Sambado, haraem, Jasmim, ou Savage Ohms.
Artista já com alguns anos de fascinante actividade, com passado na fundação do meteoro Savage Ohms e presente em colaborações com nomes como Jasmim, Felicia Atkinson ou na banda de Menino da Mãe, Violeta Azevedo tem projetado na flauta transversal – mas também na voz – um universo muito particular elevado por processamento eletrónico. Na sua via solitária, persiste uma aura de mistério, pautada pela ausência de registos perenes em nome próprio, onde cada aparição sua se revela como que um vislumbre no espaço e no tempo de um work in progress contínuo na sombra. Do seu sopro pleno de lirismo, encarreirado para uma armada beatífica de pedais – alguns de criação própria – ascende um fluxo de som que honra o pioneirismo electrónico dos anos 50 e 60 e sua memória pela via hauntológica, capaz de evocar no seu caudal partículas droney, paisagens contemplativas e a névoa cintilante de alguns exploradores do ruído enquanto matéria de sonho.
—
Is universe is made up of experimentation, composition and improvisation. The transverse flutist speaks of a hybrid and ambient plane, with everything that this word evokes that is indescribable and ethereal; her surrealism makes us imagine Brian Eno or William Basinski, to a certain extent. Through her orchestra of electronic pedals, together with the flute and voice, she shapes a new series of abstract worlds; sonic dives of the mind. She is a member of the supergroup Septeto Interregional and has worked with Aurora Pinho, Filipe Sambado, haraem, Jasmim, and Savage Ohms. An artist with a few years of fascinating activity, having founded the meteorite Savage Ohms and present in collaborations with names such as Jasmim, Felicia Atkinson and the band Menino da Mãe, Violeta Azevedo has projected on the transverse flute – and also on the voice – a very particular universe elevated by electronic processing. In his solitary path, an aura of mystery persists, marked by the absence of perennial recordings in his own name, where each appearance of his reveals itself as a glimpse in space and time of a continuous work in progress in the shadows. From his breath full of lyricism, channeled into a beatific armada of pedals – some of his own creation – rises a flow of sound that honors the electronic pioneering of the 50s and 60s and its memory through hauntological means, capable of evoking in its flow droney particles, contemplative landscapes and the sparkling mist of some explorers of noise as dream material.
https://rocahaha.bandcamp.com/track/tocar-sem-ver
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Donativo para os músicos – 5 a 10 euros.
Para quem quiser, há jantar (vegano) – 7,50 euros.
Lotação limitada. Reserva aconselhada.
Os concertos no hotelier são promovidos pelos próprios artistas para divulgação do seu trabalho. Os donativos são a única retribuição, pelo que se agradece a generosidade de quem possa e queira dar um pouco mais.
Donation to musician – 5 to 10 euros.
Anyone who wants to stay for dinner (vegan) – 7,50 euros.
Limited seating. Reservation advised.
Concerts at the hotelier are promoted by the artists themselves to show their work. Donations are the only retribution, so we are grateful for the generosity of those who can and want to give a little more.
reservas: hot@hotelier.com.pt